Veja algumas fotos do evento:


Elas avaliaram como muito positivo o evento, tanto no número do público presente, quanto pelo debate que aconteceu sobre a Lei Maria da Penha, com boa participação através de comentários e perguntas por parte do público presente.O evento também teve o mérito de reunir mulheres de partidos políticos e classes sociais diferentes, em harmoniosa convivência e buscando propostas comuns. As três representantes manifestaram o desejo de promover mais encontros de debates com as mulheres.
Durante o programa conversamos sobre as questões que envolvem a emancipação feminina e nossas entrevistadas contaram como conciliam profissão, trabalho doméstico, marido, filhos.
Queremos fazer uma homenagem a todas as mulheres, através deste poema de Cora Coralina, ela própria um exemplo de vida para todos nós.
Assim eu vejo a vida,
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

Mulher simples, doceira de profissão, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás. Foi ao ter sua poesia conhecida por Carlos Drummond de Andrade que Ana, já conhecida como Cora Coralina, passou a ser admirada em todo o Brasil.
Senhora de poderosas palavras, não teve oportunidade de estudar, cursando somente até a quarta série do primário.
Publicou seu primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás, em 1965, quando tinha 75 anos de idade.
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